Handmade by Susana e Patrícia
"Não se preocupe com a distância entre seus sonhos e a realidade; se você pode sonhá-lo, você pode realizá-lo."

sábado, 1 de novembro de 2008

Fio Gato das Botas!!








Fio de Algodão-FIO DE CRIANÇA
RefªF288(Borboleta) e F289(menina)
materiais:fio de algodão,peças de vidro,peças acrilicas e peças metálicas
5.5 bijuteiras(Conjunto: 1 fio + pulseira) - cada
O Gato das Botas
Um moleiro, que tinha três filhos, repartindo à hora da morteseus únicos bens, deu ao primogênito o moinho; ao segundo, o seuburro; e ao mais moço apenas um gato. Este último ficou muitodescontente com a parte que lhe coube da herança, mas o gato lhedisse:— Meu querido amo, compra-me um par de botas e um saco e,em breve, te provarei que sou de mais utilidade que um moinho ouum asno.Assim, pois, o rapaz converteu todo o dinheiro que possuía num lindo par de botas e num saco para o seu gatinho. Este calçou asbotas e, pondo o saco às costas, encaminhou-se para um sítio onde havia uma coelheira. Quando ali chegou, abriu o saco, meteu-lheuma porção de farelo miúdo e deitou-se no chão fingindo-se morto.Excitado pelo cheiro do farelo, o coelho saiu de seu esconderijoe dirigiu-se para o saco. O gato apanhou-o logo e levou-o ao rei,dizendo-lhe:— Senhor, o nobre marquês de Carabás mandou que lheentregasse este coelho. Guisado com cebolinhas será um pratodelicioso.— Coelho?! — exclamou o rei. — Que bom! Gostomuito de coelho, mas o meu cozinheiro não consegue nunca apanharnenhum. Dize ao teu amo que eu lhe mando os meus mais sincerosagradecimentos.No dia seguinte, o gatinho apanhou duas perdizes e levou-as aorei como presente do marquês de Carabás. O rei ficou tão contenteque mandou logo preparar a sua carruagem e, acompanhado pelaprincesa, sua filha, dirigiu-se para a casa do nobre súdito quelhe tinha enviado tão preciosas lembranças.O gato foi logo ter com o amo:— Vem já comigo, que te vou indicar um lugar, no rio, ondepoderás tomar um bom banho.O gato conduziu-o a um ponto por onde devia passar a carruagemreal, disse-lhe que se despisse, que escondesse a roupa debaixo deuma pedra e se lançasse à água. Acabava o moço de desaparecer norio quando chegaram o rei e a princesa.— Socorro! Socorro! — gritou o bichano.— Que aconteceu? — perguntou o rei.— Os ladrões roubaram a roupa do nobre marquês de Carabás!— disse o gato. — Meu amo está dentro da água esentirá câimbras.O rei mandou imediatamente uns servos ao palácio; voltaram daí apouco com um magnífico vestuário feito para o próprio rei, quandojovem.O dono do gato vestiu-o e ficou tão bonito que a princesa, assimque o viu, dele se enamorou. O rei também ficou encantado emurmurou:— Eu era exatamente assim, nos meus tempos de moço.O gato estava radiante com o êxito do seu plano; e, correndo àfrente da carruagem, chegou a uns campos e disse aos lavradores:— O rei está chegando; se não lhes disserem que todos estescampos pertencem ao marquês de Carabás, faço-os triturar comocarne para almôndegas.De forma que, quando o rei perguntou de quem eram aquelas searas,os lavradores responderam-lhe:— Do muito nobre marquês de Carabás.— Com a breca! — disse o rei ao filho mais novo domoleiro. — Que lindas propriedades tens tu!O moço sorriu perturbado, e o rei murmurou ao ouvido da filha:— Eu também era assim, nos meus tempos de moço.Mais adiante, o gato encontrou uns camponeses ceifando trigo elhes fez a mesma ameaça:— Se não disserem que todo este trigo pertence ao marquêsde Carabás, faço picadinho de vocês.Assim, quando chegou a carruagem real e o rei perguntou de quemera todo aquele trigo, responderam:— Do mui nobre marquês de Carabás.O rei ficou muito entusiasmado e disse ao moço:— Ó marquês! Tens muitas propriedades!O gato continuava a correr à frente da carruagem; atravessando umespesso bosque, chegou à porta de um magnífico palácio, no qualvivia um ogro que era o verdadeiro dono dos campos semeados. Ogatinho bateu à porta e disse ao ogro que a abriu:— Meu querido ogro, tenho ouvido por aí umas histórias ateu respeito. Dize-me lá: é certo que te podes transformar no quequiseres?— Certíssimo — respondeu o ogro, e transformou-se numleão.— Isso não vale nada — disse o gatinho. - Qualquer umpode inchar e aparecer maior do que realmente é. Toda a arte estáem se tornar menor. Poderias, por exemplo, transformar-te em rato?— É fácil — respondeu o ogro, e transformou-se numrato.O gatinho deitou-lhe logo as unhas, comeu-o e desceu logo a abrira porta, pois naquele momento chegava a carruagem real. E disse:— Bem vindo seja, senhor, ao palácio do marquês de Carabás.— Olá! — disse o rei — que formoso palácio tenstu! Peço-te a fineza de ajudar a princesa a descer da carruagem.O rapaz, timidamente, ofereceu o braço à princesa e o reimurmurou-lhe ao ouvido:— Eu também era assim tímido, nos meus tempos de moço.Entretanto, o gatinho meteu-se na cozinha e mandou preparar umesplêndido almoço, pondo na mesa os melhores vinhos que havia naadega; e quando o rei, a princesa e o amo entraram na sala dejantar e se sentaram à mesa, tudo estava pronto.Depois do magnífico almoço, o rei voltou-se para o rapaz edisse-lhe:— Jovem, és tão tímido como eu era nos meus tempos de moço.Mas percebo que gostas muito da princesa, assim como ela gosta deti. Por que não a pedes em casamento?Então, o moço pediu a mão da princesa, e o casamento foicelebrado com a maior pompa. O gato assistiu, calçando um novo parde botas com cordões encarnados e bordados a ouro e preciososdiamantes.E daí em diante, passaram a viver muito felizes. E se o gato àsvezes ainda se metia a correr atrás dos ratos, era apenas pordivertimento; porque absolutamente não mais precisava de ratospara matar a fome..

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