Handmade by Susana e Patrícia
"Não se preocupe com a distância entre seus sonhos e a realidade; se você pode sonhá-lo, você pode realizá-lo."

sábado, 1 de novembro de 2008

Fio A Bela e o Monstro!!














Fio de Algodão-FIO DE CRIANÇA
RefªF291(Borboleta) e F292(menina)
materiais:
fio de algodão,peças de vidro,peças acrilicas e peças metálicas
5.5 bijuteiras(Conjunto: 1 fio + pulseira) - cada

A Bela e o Monstro

Há muitos anos, em uma terra distante, viviam um mercador e suastrês filhas . A mais jovem era a mais linda e carinhosa, por issoera chamada de "BELA".Um dia, o pai teve de viajar para longe a negócios. Reuniu assuas filhas e disse:
— Não ficarei fora por muito tempo. Quando voltar trareipresentes. O que vocês querem? - As irmãs de Bela pedirampresentes caros, enquanto ela permanecia quieta.
O pai se voltou para ela, dizendo :
— E você, Bela, o que quer ganhar?
— Quero uma rosa, querido pai, porque neste país elas nãocrescem, respondeu Bela, abraçando-o forte.
O homem partiu, conclui os seus negócios, pôs-se na estrada paraa volta. Tanta era a vontade de abraçar as filhas, que viajou pormuito tempo sem descansar. Estava muito cansado e faminto, quando,a pouca distância de casa, foi surpreendido, em uma mata, porfuriosa tempestade, que lhe fez perder o caminho.Desesperado, começou a vagar em busca de uma pousada, quando, derepente, descobriu ao longe uma luz fraca. Com as forças que lherestavam dirigiu-se para aquela última esperança.Chegou a um magnífico palácio, o qual tinha o portão aberto eacolhedor. Bateu várias vezes, mas sem resposta. Então, decidiuentrar para esquentar-se e esperar os donos da casa. Ointerior,realmente, era suntuoso, ricamente iluminado e mobiliado demaneira esquisita.O velho mercador ficou defronte da lareira para enxugar-se epercebeu que havia uma mesa para uma pessoa, com comida quente evinho delicioso.Extenuado, sentou-se e começou a devorar tudo. Atraído depoispela luz que saía de um quarto vizinho, foi para lá, encontrou umagrande sala com uma cama acolhedora, onde o homem se esticou,adormecendo logo. De manhã, acordando, encontrou vestimentaslimpas e uma refeição muito farta. Repousado e satisfeito, o paide Bela saiu do palácio, perguntando-se espantado por que nãohavia encontrado nenhuma pessoa. Perto do portão viu uma roseiracom lindíssimas rosas e se lembrou da promessa feita a Bela. Paroue colheu a mais perfumada flor. Ouviu, então, atrás de si umrugido pavoroso e, voltando-se, viu um ser monstruoso que disse:
— É assim que pagas a minha hospitalidade, roubando asminhas rosas? Para castigar-te, sou obrigado a matar-te!
O mercador jogou-se de joelhos, suplicando-lhe para ao menosdeixá-lo ir abraçar pela última vez as filhas. A fera lhe propôs,então, uma troca: dentro de uma semana devia voltar ou ele ou umade suas filhas em seu lugar.Apavorado e infeliz, o homem retornou para casa, jogando-se aospés das filhas e perguntando-lhes o que devia fazer. Belaaproximou-se dele e lhe disse:
— Foi por minha causa que incorreste na ira do monstro. Éjusto que eu vá...
De nada valeram os protestos do pai, Bela estava decidida.Passados os sete dias, partiu para o misterioso destino.
Chegada à morada do monstro, encontrou tudo como lhe haviadescrito o pai e também não conseguiu encontrar alma viva.Pôs-se então a visitar o palácio e, qual não foi a sua surpresa,quando, chegando a uma extraordinária porta, leu ali a inscriçãocom caracteres dourados: "Apartamento de Bela".Entrou e se encontrou em uma grande ala do palácio, luminosa eesplêndida. Das janelas tinha uma encantadora vista do jardim.Na hora do almoço, sentiu bater e se aproximou temerosa da porta.Abriu-a com cautela e se encontrou ante de Fera. Amedrontada,retornou e fugiu através da salas. Alcançada a última, percebeuque fora seguida pelo monstro. Sentiu-se perdida e já ia implorarpiedade ao terrível ser, quando este, com um grunhido gentil esuplicante lhe disse:
— Sei que tenho um aspecto horrível e me desculpo ; mas nãosou mau e espero que a minha companhia, um dia, possa ser-teagradável. Para o momento, queria pedir-te, se podes, honrar-mecom tua presença no jantar.
Ainda apavorada, mas um pouco menos temerosa, bela consentiu e aofim da tarde compreendeu que a fera não era assim malvada.Passaram juntos muitas semanas e Bela cada dia se sentiaafeiçoada àquele estranho ser, que sabia revelar-se muito gentil,culto e educado.Uma tarde , a Fera levou Bela à parte e, timidamente, lhe disse:
— Desde quando estás aqui a minha vida mudou. Descobri queme apaixonei por ti. Bela, queres casar-te comigo?
A moça, pega de surpresa, não soube o que responder e, paraganhar tempo, disse:
— Para tomar uma decisão tão importante, quero pedirconselhos a meu pai que não vejo há muito tempo!
A Fera pensou um pouco, mas tanto era o amor que tinha por elaque, ao final, a deixou ir, fazendo-se prometer que após sete diasvoltaria.Quando o pai viu Bela voltar, não acreditou nos próprios olhos,pois a imaginava já devorada pelo monstro. Pulou-lhe ao pescoço ea cobriu de beijos. Depois começaram a contar-se tudo queacontecera e os dias passaram tão velozes que Bela não percebeuque já haviam transcorridos bem mais de sete.Uma noite, em sonhos, pensou ver a Fera morta perto da roseira.Lembrou-se da promessa e correu desesperadamente ao palácio.Perto da roseira encontrou a Fera que morria.Então, Bela a abraçou forte, dizendo:
— Oh! Eu te suplico: não morras! Acreditava ter por ti sóuma grande estima, mas como sofro, percebo que te amo.
Com aquelas palavras a Fera abriu os olhos e soltou um sorrisoradioso e diante de grande espanto de Bela começou atransformar-se em um esplêndido jovem, o qual a olhou comovido edisse:
— Um malvado encantamento me havia preso naquele corpomonstruoso. Somente fazendo uma moça apaixonar-se podia vencê-lo etu és a escolhida. Queres casar-te comigo agora?
Bela não fez repetir o pedido e a partir de então viveram felizese apaixonados.

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